Duplicação da BR-163 chega em outubro a sete municípios de MS

(Foto: geraldoresende.com.br)

Dos sete municípios que vão se beneficiar primeiro com a duplicação da rodovia BR- 163, seis estão localizados no norte de Mato Grosso do Sul. A prioridade por essa região certamente ocorre por ser o trecho mais perigoso e de maior fluxo da estrada, já que liga o Estado a Cuiabá (MT) e outras cidades do norte do Brasil. Tal duplicação conta com obras em 92,9 quilômetros, o que já permite a cobrança de pedágios, uma vez que pelo menos 10% dos 806 quilômetros a serem duplicados (que corresponde a 80,6 quilômetros) devem estar prontos para que a cobrança seja feita – conforme previsto em contrato.

No entanto, as praças ainda estão sendo construídas, mas a maioria em estado avançado, o que garante o início do pedágio para outubro, quando já estava programado que a cobrança começasse a ser feita. A extensão de 845,4 quilômetros da rodovia está atualmente com 10 trechos sendo duplicados nos seguintes municípios: Sonora, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Bandeirantes, Camapuã, Jaraguari e Caarapó. De todos, apenas o último está localizado no sul de MS, e a 278 quilômetros de Campo Grande. Já as nove praças de pedágio estão sendo erguidas em Pedro Gomes (km 817,8), Rio Verde de Mato Grosso (km 703,5), São Gabriel do Oeste (km 603,4), Jaraguari (km 533,8), Campo Grande (km 432,1), Rio Brilhante (km 313,7), Caarapó (km 227,9), Itaquiraí (km 113,2) e Mundo Novo (km 28,2). Todas elas, conforme a concessionária, estarão prontas no mês de outubro.
Assim, quem viajar pela rodovia, que corta o Estado de norte a sul, terá de pagar R$ 4,38 em cada uma delas, conforme informou a concessionária. O viajante que, porventura, atravessar a BR-163 de Sonora a Mundo Novo terá que desembolsar R$ 39,42. No contrato ficou estabelecido que haveria cobrança de pedágio a cada 100 quilômetros da rodovia.

ALTERAÇÃO

No entanto, existe a possibilidade de esse valor ser maior até outubro. Isso porque, amparada pelo contrato de concessão, a CCR MS Via pode aplicar sobre o valor estabelecido na época da concessão (R$ 4,38 em junho de 2014) a inflação do período. Se fosse aplicado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre junho de 2014 e junho de 2015 (5,34%), por exemplo, a tarifa de pedágio chegaria a R$ 4,60, e totalizaria R$ 41,4 nos nove trechos de cobrança. Vale ressaltar que os valores de cobrança são diferenciados por categoria de veículos, em relação ao número de eixos (mesmo os que estejam suspensos) e da rodagem. Isso devido ao chamado multiplicador da tarifa, que define o preço a ser pago. Carros de passeio, caminhonetes e furgões de rodagem simples, por exemplo, têm multiplicador igual a “1”. Já caminhões com reboque, caminhão-trator e semirreboque, de rodagens duplas, têm multiplicador “6”, o que torna mais salgados os valores pagos pelos caminhoneiros, principais usuários da via.

Fonte: Correio do Estado