INCT sobe 7,54% para cargas fracionadas e 6,81% para lotação

(Foto: logweb.com.br)

A NTC&Logística comunicou a variação média no período de agosto de 2.012 e julho de 2.013, dos dois principais indicadores que medem a evolução dos custos do transporte de carga, incluindo transferência, coleta e distribuição (nas operações de cargas fracionadas), custos administrativos e de terminais. Enquanto o Índice Nacional da Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Fracionadas (INCTF) acusou um aumento de 7,54%, o Índice Nacional da Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Lotação (INCTL) variou em 6,81% para cima. Nas contas da entidade, somente nos últimos 6 meses, o INCTF e o INCTL acusaram variações de 5,6% e 4,4% respectivamente.

Segundo a NTC&Logística, o aumento do preço do diesel na bomba, nos últimos 12 meses, que passou de R$ 2,104 para R$ 2,333 por litro, contabilizando uma alta de 10,88%, foi o principal fator que contribuiu para este resultado. Além disso, desde março/12, dois novos componentes de custos passaram a fazer parte do cálculo: o diesel S-10, que variou 0,25% no mês; e, o Arla 32, aditivo utilizado para reduzir as emissões de poluentes, com variação de (5,12%) nos últimos 12 meses. Outro custo que pressionou bastante foi a mão de obra cujo dissídio em 2013 foi, em geral, superior à inflação do período. No caso de São Paulo, o índice de reajuste foi de 10,0%.

Além destes, os demais insumos também apontaram variação positiva nos 12 meses. Caso do veículo (0,55%), pneu 1000/20R (3,78%), reforma de pneus (8,13%), óleo lubrificante (3,04%), lavagem (1,23%), implementos – baú duralumínio (2,51%), seguro (4,61%), salário DAT (9,13%) e as Despesas Administrativas e de Terminais, exceto salários da ordem 5,63%.

A Lei 12.619, que entrou em vigor no dia 17 de junho de 2012 e que regulamenta a profissão do motorista, seja ele empregado ou autônomo, trouxe aumentos significativos nos custos operacionais das empresas de transporte. De acordo com estudos já desenvolvidos pelo DECOPE, este aumento variou de 14,98% a 28,92%, dependendo a operação de transporte.  Destaca-se que o impacto dessa nova legislação não foi captado pelos índices (INCTF, INCTL entre outros), porque os parâmetros utilizados pelo DECOPE já atendiam às exigências impostas pela nova legislação.

Fonte: NTC&Logística – SP