(Foto: Agência T1)
O Porto de Santos começa a operar hoje em um regime especial para receber e embarcar as cargas de soja que começam a sair das lavouras e a chegar aos terminais. A principal medida é a obrigação para que caminhões com “granéis de origem vegetal” façam pré-agendamento para entrar nos terminais e sejam direcionados, obrigatoriamente, para pátios de triagem localizados no planalto ou na Baixada Santista. Eles serão monitorados desde a área produtiva até a chegada ao complexo portuário. Em pátios reguladores da Baixada Santista os caminhões aguardarão a chamada por meio eletrônico do terminal portuário ao qual se destinam para procederem à descarga. O monitoramento deve se acentuar a partir da segunda quinzena de fevereiro.
A operação visa “mitigar os transtornos nas entradas das cidades e nas estradas de acesso ao porto. Esse sistema tem potencial de evitar os problemas enfrentados no passado durante o escoamento da safra”, afirmaram, em nota conjunta, a Secretaria Especial de Portos (SEP), da Presidência, e a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
As medidas de gestão logística do Porto de Santos foram fechadas ontem em reunião entre representantes da SEP, da Codesp e dos os ministérios dos Transportes e da Agricultura.
Além do agendamento prévio, os terminais terão que informar à autoridade portuária sua capacidade de recepção de veículos e a quantidade agendada diariamente. O sistema de monitoramento acompanha o cumprimento desse processo. Aqueles que não cumprirem o agendamento serão autuados pela Codesp e multados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Capacidade de escoamento
Segundo o diretor presidente da Codesp, Renato Barco, “o porto possui uma capacidade estática para armazenar cerca de 1 milhão de toneladas de granéis de origem vegetal [o equivalente a 12 navios] e embarcar 200 mil toneladas por dia”.
Segundo Barco, “o porto de Santos tem estrutura de armazenagem e capacidade de embarque para operar, sem transtornos, a safra 2013/2014”. Segundo o diretor da companhia, a estrutura de armazenagem do porto não é destinada a estocagem da safra, mas para abastecer de cargas os navios que atracam em Santos.
Fonte: DCI