Proteções voltam a ser instaladas na rodovia BR-163

(Foto: capitalnews.com.br)

Depois de três semanas com o serviço suspenso, a concessionária da BR-163, CCR MSVia, retomou o trabalho de fechamento de acessos irregulares da rodovia no Anel Viário de Campo Grande. O trabalho foi temporariamente interrompido porque a prefeitura da Capital afirmava que a empresa não tinha projetos suficientes e que o fechamento dos acessos causaria segregação e isolamento de bairros.

A instalação das estruturas metálicas impedem que a via seja invadida por pedestres, ciclistas e outros veículos, “fechando” alguns acessos criados pelos próprios moradores. O trecho retomado está entre o Bairro Moreninhas e a saída para Cuiabá, totalizando oito de 200 acessos considerados irregulares e perigosos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Executivo municipal e a CCR se reuniram com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pelo contrato, no dia 9 de julho para tentar chegar a um acordo quanto à continuidade das intervenções.

O secretário de infraestrutura, Valtemir Brito, explicou que, no momento, a empresa está autorizada a fechar apenas trechos específicos, onde há risco ou casos de acidentes. “O Planurb (Instituto de Planejamento) está fazendo o nosso projeto de duplicação, e a CCR o dela. Depois que os projetos estiverem finalizados vamos sentar e tentar executar um que chegue o mais perto possível do que os dois levantaram”. A prefeitura quer que as obra de duplicação seja inserida nas intervenções urbanas previstas no contrato da CCR com a ANTT, para que não haja despesas para o município.

A duplicação das ruas laterais à rodovia deve custar cerca de R$ 1 bilhão, e era previsto como responsabilidade da prefeitura. A briga pelas intervenções acontece porque a empresa previa executar cinco intervenções e o Planurb pede outras seis. As intervenções incluem a construção de rotatórias, viadutos, passarelas e mergulhões, considerando se os trechos são habitados, se tem fluxo de pedestres ou veículos ou ainda se dão acesso a vias urbanas.

Fonte: Correio do Estado