Setlog/MS destaca protagonismo na Rota Bioceânica durante XVI Congresso de Direito Tributário, Constitucional e Administrativo

O Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog/MS) marcou presença no XVI Congresso de Direito Tributário, Constitucional e Administrativo, que ocorre de 21 a 23 de maio no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande. O evento é promovido pelo Instituto Chiesa com apoio do Sebrae e do Governo do Estado, e reúne importantes nomes do cenário jurídico e político nacional.

O presidente do Setlog/MS, Claudio Cavol, foi um dos painelistas do congresso nesta quinta-feira (22) e participou do debate sobre “Direito Aduaneiro, Comércio Aduaneiro e Logística: Cenários entre o Mercosul e a Rota Bioceânica”, ao lado do ministro João Carlos Parkinson, do Ministério das Relações Exteriores.

Durante sua apresentação, Cavol ressaltou o papel pioneiro do sindicato na concepção e no desenvolvimento da Rota Bioceânica, que ele prefere chamar de Rota de Integração Latino-Americana (RILA). “Em 2012, diante de um colapso logístico nos portos de Paranaguá, decidimos buscar uma alternativa viável pelo Oceano Pacífico. Desde então, organizamos expedições e caravanas com empresários e autoridades para viabilizar essa rota”, relembrou.

Cavol também apontou os desafios que ainda precisam ser superados, especialmente no que diz respeito à burocracia aduaneira entre os países envolvidos. “A rota estará pronta até o final de 2026, mas se não resolvermos os entraves aduaneiros, ela pode se tornar uma rota sem tráfego”, alertou.

O ministro Parkinson reforçou o avanço nas negociações com os países do corredor bioceânico – Paraguai, Argentina e Chile – e destacou a atuação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Procomex na análise e modernização das fronteiras. “Devemos receber em junho o primeiro diagnóstico com propostas para agilizar e integrar os processos entre os quatro países”, afirmou.

A participação do Setlog/MS no congresso reforça a importância estratégica da Rota Bioceânica como eixo de desenvolvimento logístico e econômico para o Brasil. “Estamos diante de uma oportunidade única de reposicionar Mato Grosso do Sul no mapa logístico do continente. A Rota Bioceânica é uma janela de oportunidades para o comércio exterior e para a integração regional”, concluiu Cavol.

Texto e fotos: Ascom Setlog/MS